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Bolsa família: mais de 400 mil pessoas não receberam o auxílio emergencial

  • 14/06/2021


    Bolsa família: mais de 400 mil pessoas não receberam o auxílio emergencial


     

    Mais de 400 mil cadastrados que estão na fila de espera do Bolsa Família não receberam o auxílio emergencial 2021. De acordo com a Folha de São Paulo, as famílias apresentaram documentação ao Ministério da Cidadania no início do ano, quando a nova rodada do auxílio ainda não tinha sido lançada.

    A pasta analisou e confirmou que elas estão abaixo da linha de pobreza e extrema pobreza, previstas no Bolsa Família. Contudo, como o programa social não foi ampliado, quase 1,2 milhão de cadastros aguardavam para receber a transferência de renda no mês de março.

    Auxílio emergencial

    A partir de abril, o governo passou a priorizar o auxílio emergencial, que tinha acabado de ser recriado. O auxílio é um programa temporário e com muito mais recursos que o Bolsa Família.

    No entanto, números obtidos pela Folha mostram que, considerando a fila do Bolsa Família, 763 mil estão recebendo o auxílio emergencial.

    Isso significa que apesar de já terem superado a burocracia da documentação para o Bolsa Família, 423,3 mil lares não receberam a renda do programa social em abril nem a assistência emergencial para enfrentar a pandemia.

    O auxílio emergencial em 2021 foi desenhado para atender 45,6 milhões de famílias. A primeira parcela, em abril, foi paga a 39,1 milhões —menos do que o estimado.

    Recursos

    Em relação a custos, o valor desembolsado foi de R$ 8,9 bilhões, enquanto a verba disponível por mês era de R$ 11 bilhões.

    Integrantes da equipe econômica citam, portanto, que há uma quantidade excedente de dinheiro e querem usar essa verba para bancar parte da prorrogação do auxílio emergencial, inicialmente previsto para encerrar em julho.

    O prolongamento do programa emergencial, porém, não prevê uma ampliação significativa das famílias atendidas.

    Procurado, o Ministério da Cidadania afirmou que tem adotado medidas para alcançar a maior cobertura possível "de famílias em situação de vulnerabilidade, assegurando uma renda mínima para essa parcela da população, ao mesmo tempo em que, com responsabilidade fiscal, respeita-se o limite orçamentário”.

    Além disso, explicou que  ainda trabalha no processamento de cadastros a partir das informações mais recentes disponíveis nas bases de dados governamentais.

    Fonte: Portal www.contabeis.com.br


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